terça-feira, 21 de setembro de 2010
Curiosooo
O Jeep Anfíbio
Nem eu sabia que existiu o Jeep anfíbio. Bem no início do desenvolvimento do Jeep, o exército também desejava uma adaptação anfíbia do veículo. Mas as batalhas dos contratos e os problemas de produção acabaram desviando a atenção desta área interessante. Considerava-se que havia uma função valiosa para um pequeno anfíbio nos desembarques previstos para a África do Norte.
Duas companhias foram encorajadas a produzir protótipos: a Marmon-Herrington e a Ford. Neste ponto a história se repete, o fabricante menor, depois de construir o melhor protótipo, foi excluído. O modelo-piloto da Marmon-Herrington (QMC-4) foi construído com a ajuda da Sperkman & Stephens, uma firma projetista de barcos de Nova York, mas quem levou o contrato foi a Ford devido a “sua maior capacidade de produção”.
O Ford GPA (G - Government P - distância entre eixos de 80 polegadas Amphibian), não foi um sucesso como o seu irmão terrestre. O desenvolvimento e testes do veículo foram feitos de forma apressada resultando num veículo que acabou não agradando aos militares. Apesar disso foram produzidas 12.778 unidades. O GPA, conforme ilustra a figura 4, era formado por um casco cercando um interior semelhante ao GPW e com uma saída de força para a hélice. O equivalente alemão do GPA, o Volkswagen Schwimmwagen, apresentava desempenho bastante superior, especialmente em terra, além disso era mais leve e mais curto.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Rural e F-75
Rural e F-75
Uma espécie de "faz tudo", para enfrentar lamaçais, terrenos arenosos, asfalto, para o uso civil, Um carro para o campo e para a cidade, para toda a família, era o que o fabricante anunciava na época. Era um Jeep para a cidade. A primeira "Rural Jeep" fabricada no Brasil - o mesmo modelo americano, com motor seis cilindros - foi lançada oficialmente em 28 de junho de 1956. Batizada pela Willys no Brasil de Rural e lançada como modelo 1957. Em 1959 passou a ter um índice de nacionalização de 100%, recebendo um novo motor nacional fundido em Taubaté/SP (atual fábrica de motores da Ford). Em princípios de 60 devido a grande aceitação do veículo, a Willys passou a produzir a Rural Jeep com modificações em sua carroçaria e outras alterações, tendo em vista as condições peculiares das rodovias do país. O modelo então escolhido e projetado na Willys Overland do Brasil (por Boock Stevens, o mesmo que projetou o Aero) passou a ser fabricado no Brasil e na Argentina (com o nome de Estanciero pela IKA). As matrizes foram elaboradas em São Bernardo do Campo o que passou a diferenciá-la do modelo americano. A Nova Rural redesenhada passou a conter uma nova frente (inspirada no Palácio da Alvorada, em Brasília), novas lanternas traseiras, novo parabrisa e novo vidro traseiro. Toda reestilizada atendendo ao gosto do público brasileiro.
A pick-up Jeep, fabricada no Brasil sob a estrutura da Rural, era uma camioneta para uso de transporte de carga, com caçamba de lata. Apresentava versão 4x2 e 4x4. Era amplamente utilizada no campo por ser valente e versátil, enfrentava atoleiros com a maior facilidade. Mesma motorização da Rural, mas também teve, no início, alguns modelos fabricados com motor a Diesel. No início da fabricação, em 1961, foi lançado o modelo pick-up 4x2 e, em 1962, foi lançada a versão 4x4. Fabricada pela Ford como F-75, foi o último veículo da Willys que saiu de linha de produção em sua ultima versão F-75 - 4x4 (motorização a álcool / 4 cilindros / 90Hp / 2400cc - motor Ford que equipava o Maverick e o Taurus americano). Em 1962 a Willys lançou a Pick-up Jeep em uma versão especial -Pick-up Militar - a qual ainda estão em uso, nos dias atuais, pelo Exército Brasileiro
HISTÓRIA DO OFF-ROAD
O primeiro rali da história foi realizado em 1895, com aproximadamente 21 carros percorrendo 126 quilômetros, de Paris a Rouen, na França. A prova tinha como objetivo testar a resistência dos veículos e dos pilotos em terreno não pavimentado, e a capacidade de navegação.
Com a Segunda Guerra Mundial em eminência, em 1938, o exército americano começa a investir na pesquisa de um automóvel de reconhecimento, que pudesse passar facilmente por terrenos acidentados e enlameados.
Para atender tal necessidade, a Willys-Overland desenvolveu o projeto de um veículo “mosquito”: polivalente, leve, bom de manobras e potente. Em 1941, uma demonstração do Jeep em Washington torna o veículo popular. O nome Jeep – que originalmente chamava MB – tornou-se tão forte que, em 1950, a Willys-Overland registrou-o como marca. No fim da guerra, a Willys criou o uso civil para o veículo, exaltando seu potencial de lazer e intensificando a prática do off-road.
O mais famoso rally do mundo, o Dakar, foi criado em 1978 pelo francês Thierry Sabine. A prova tem duração média de 15 dias e é disputada na Europa e na África. Modelo para os principais ralis do mundo, o Dakar é aberto a carros, motos e caminhões, que competem em diferentes categorias.
No Brasil, o rally chegou na década de 50 com um grupo da Sociedade Esportiva e Cultural dos Empregados da Light (Segel). Mas o primeiro grande evento do país foi em 70, com o Rali da Integração Nacional, um percurso de 5.350 quilômetros, de Fortaleza ao Chuí. O país entrou no circuito internacional em 1997, com o Rali Internacional do Brasil.
O Rally dos Sertões, um dos mais importantes do mundo, começou em 1992, exclusivamente para motos. Hoje também participam da competição carros, quadriciclos e caminhões. O percurso tem em média 4.500 quilômetros, que são percorridos em 10 dias.
O primeiro rally exclusivo de motos no Brasil foi o Rally São Francisco, em 1991. Na época da Primeira Guerra Mundial, já eram comuns as provas de trial, modalidade off-road para motocicletas feita de obstáculos. Um exemplo é a Scottish Six Days Trial, criado em 1911, disputada até hoje na Escócia, e a English Six Days Trial - que daria origem ao enduro -, realizada pela primeira vez na Inglaterra em 1913.
Toyota Bandeirante
Toyota Bandeirante ou Bandeirante é um modelo de automóvel de tração nas quatro rodas da montadora japonesa Toyota, sendo encontrado como jipe curto ou longo, picape e caminhão pequeno.
Em outros países também é conhecido como série J4 da linha Land Cruiser. Foi montado no Brasil, inicialmente ainda sob o nome Land Cruiser FJ-251 (Série J5), a partir de 23 de janeiro de 1958.
Assim, o Land Cruiser brasileiro passou a ser a série J5, em contraste à série J4 japonesa. Mas a série J5 que designa o Land Cruiser brasileiro não pode ser confundida com a série J5 do Land Cruiser japonês, um Station Wagon (perua longa com quatro portas que nos anos 60 foi produzida principalmente para o mercado norte-americano, onde obteve um considerável sucesso).
A fabricação do Bandeirante no Brasil foi nacionalizada a partir de maio Maio de 1962. A produção só se encerrou em Novembro de 2001. Nesse período, o mais longo que um mesmo modelo de automóvel já teve de produção no Brasil, foram montadas 103.750 unidades.
É conhecido pela sua robustez e capacidade de se deslocar em terrenos desfavoráveis aos automóveis de passeio. De 1958 a 1962, foi equipado com o motor 2F da Toyota, um 4.0 de baixa rotação a gasolina, com 6 cilindros e que desenvolvia 110 cv a 2.000 rpm. Logo se viu, porém, que a gula por gasolina desse motor diminuia o alcance do veículo excessivamente, tornando-o inviável para o interior brasileiro daqueles anos. Assim, com a nacionalização da fabricação em 1962, o modelo foi renomeado Toyota Bandeirante e equipado com o motor OM-324 (algumas fontes afirmam o motor ter sido um OM-326) da Mercedes-Benz, um 3.8 a diesel com quatro cilindros que desenvolvia 78 cv a 3.000 rpm e que rendeu o apelido de "Britadeira" ao veículo. Em 1973, o OM-324 foi seguido pelo OM-314, também da Mercedes-Benz. O OM-314 é um 4.0 de quatro cilindros a diesel que desenvolve 85 cv a 2.800 rpm. Esse motor ficaria até 1990, ano em que foi substituído por outro motor Mercedes-Benz, o OM-364. O OM-364 é outro 4.0 a diesel, mas cuja potência é de 90 cv a 2.800 rpm. Foi por causa dos motores OM da Mercedes-Benz que a linha Bandeirante de 1962 a 1994 seria chamada de série OJ5. Mas o ano de 1994 marcaria o fim dos motores da Mercedes-Benz. Naquele ano, o Bandeirante passou a ser equipado com o propulsor Toyota 14B, um 3.7 com quatro cilindros, sempre a diesel, que chega a 96 cv a 3.400 rpm.
Quanto às versões do Bandeirante, eis a relação:
1958: FJ-251 (jipe aberto)
1961: FJ-151L (jipe com lona; "conversível")
1962:OJ-50L (jipe com lona; "conversível")
1963: OJ-50LV (jipe fechado)
1962: OJ-50LVB (perua fechada)
1963: OJ-55LP (caminhonete curta)
OJ-55LP (pequeno caminhão curto)
OJ-55LP-B (caminhonete longa)
OJ-55LP-2B (pequeno caminhão longo)
OJ-55LP-2BL (caminhonete de cabine dupla, duas portas)
1999: OJ-55LP-2BL (caminhonete de cabine dupla, quatro portas)
De modo geral, o Bandeirante sofreu poucas mudanças ao longo de sua fabricação.
Muito ultrapassado em termos de design quando da época do Plano Real, a onda de importações abalou suas vendas em especial por causa do Land Rover Defender.
Como o veículo não atenderia às normas brasileiras de emissão de poluentes que entrariam em vigor a partir de 2002, sua montagem foi encerrada pela Toyota do Brasil. A cerimônia de encerramento da produção do Bandeirante ocorreu na montadora instalada em São Bernardo do Campo no dia 28 de Novembro de 2001 e contou com a participação de cerca de 500 funcionários da empresa.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Desafio Leko
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